Descrição
e Motivos de Interesse
Percorra os primeiros metros na estrada principal até
à entrada na calçada, devidamente sinalizada.
Para se embrenhar em núcleos de carvalhais, testemunho
do que terá sido a floresta nesta zona antes da intervenção
Humana. Surgem os primeiros campos agrícolas delimitados
por muros de pedra, onde vão aparecendo fugidias lagartixas
que aproveitavam o calor do sol. Podem avistar-se, aqui e
além, alguns Melros, Piscos ou até mesmo Águias
de Asa Redonda. De novo se entra por caminhos florestais entre
exemplares de Carvalhos e Castanheiros numa presença
impossível de ignorar. Terá sido em tempos,
a sua presença de tal forma marcada que terá
dado o nome de Souto Bom ao lugar. São muitas as nascentes,
minas de água, represas e ribeiras por aqui. O percurso
segue atravessando uma pequena ponte pedonal sobre a Ribeira
da Fraga, na presença de uma luxuriante vegetação,
cuja sombra permite a abundância de fetos e musgos característicos
de zonas mais húmidas. Na subida que se avizinha, a
calçada acusa a repetida passagem de animais de trabalho
indispensáveis no granjeio dos campos agrícolas
que se formam aproveitando pequenas parcelas em socalcos que
vencem e disfarçam o declive, deixando antever a dureza
do trabalho manual e pouco mecanizado que ainda hoje ainda
se pratica. Surge-nos uma “Alminha” e aí
se toma a Calçada da Teixugueira, em direcção
à casa granítica que se avista mais acima, emoldurada
por espigueiros e uma vasta eira, onde, por certo, se secou
muito cereal. A paisagem prende a atenção e,
na época própria, volta-se para a cultura do
milho que cobre quase todas as pequenas parcelas em socalcos.
Daqui também já se observa o núcleo original
de Souto Bom: um conjunto de casas tradicionais em granito,
que em breve será apreciada mais de perto e onde não
poderia faltar a capela das aldeia. Pelo Caminho do Tapado,
logo se chega ao largo. Entrando na Calçada do Vale
do Moinho, vai ao encontro do primeiro núcleo de sete
moinhos da Ribeira da Pena. O percurso segue a plataforma
que os une, sugerindo uma visita cuidada a este conjunto patrimonial
recuperado numa homenagem ao Ambiente e Natureza. A passagem
pelo relógio do sol leva-nos a admirar a forma expedita
inteligente de medição do tempo pelos antepassados.
Percorridos alguns metros de estrada, o regresso ao ambiente
rural a caminho da povoação de Eiras enquadrada
por terrenos agrícolas das margens da Ribeira. De novo
por caminhos florestais, por rústicas calçadas
de granito quantas vezes calcorreadas, e por ambientes de
serenidade o percurso aproxima-se do fim. Já se começa
a reconhecer o trilho inicial.
Basta vencê-lo em sentido inverso até ao ponto
de chegada.
Avaliação
SAL
Não há avaliação
SAL sobre este percurso pedestre.
Certificações
Este
percurso está certificado pela Federação
de Campismo e Montanhismo de Portugal.
Outras Informações
Não
há mais informações disponíveis
sobre este percurso pedestre.