Descrição
e Motivos de Interesse
Na área envolvente encontramos, além da Capela
de S. Marcos, um circuito de manutenção, um
parque desportivo e também um parque de merendas que,
decerto será particularmente agradável para
algum repouso no fim da jornada. A vista sobre o Vale de Besteiros
é surpreendente e predispõe-nos à caminhada.
Esta inicia-se em sentido descendente, na estrada de acesso,
e percorridos cerca de 500m, vira-se à esquerda para
entrar pelo caminho florestal que desce suavemente até
à ponte sobre a Ribeira da Misarela, já anunciada
pelo barulho das suas águas em torvelinho encosta abaixo.
Logo a seguir a Ribeira do Carvalhal. A floresta que até
aqui dominou a paisagem permite-nos, ao longo do Caminho do
Fojo e de onde em onde, vislumbrar terrenos agrícolas
no vale sulcado pela Ribeira. Após um breve troço
de estrada secundária, há que atravessar a EN
228 e entrar na povoação de Muna, onde se assim
entender, percorrido um pequeno ramal é possível
visitar a Capela da Nª Sra. da Penha. Retoma-se o traçado
do percurso seguindo em direcção ao Caminho
do Chão das Vinhas que, como o nome sugere, percorre
uma extensão considerável de vinhedos e zonas
agrícolas até à estrada asfaltada, que
agora se sobrepõe ao que foi, em tempos, uma das importantes
vias que levaram peregrinos a Santiago de Compostela. Apesar
das marcas do Tempo, a relevância que teve, ficou até
hoje associada a esta freguesia dando-lhe o seu nome, e o
seu patrono: São Tiago. A fachada da Igreja Matriz,
exibe de forma expressiva, o símbolo dos Caminhos de
Santiago: uma concha de vieira. A caminhada prossegue pela
rua da escola, até à portela, onde nos deparamos
com mais uma das marcas da passagem dos caminheiros de outrora:
a Ponte da Portela, sobre a Ribeira de Agua d’Alte,
cuja toponímia se deve à existência de
uma pequena cascata a montante. Daqui, o trajecto dirige-se
ao centro da aldeia. Neste ponto, os caminhos de Santiago
seguem o seu rumo pelas encostas da Serra do Caramulo, e o
percurso, afasta-se seguindo pelo caminho do Bogalhal, lado
a lado com uma longa extensão de regadios em direcção
às azenhas do Bogalhal, nome dado a uma linha de 3
moinhos de água agora mais esquecidos, mas que não
deixam de imprimir uma forte marca na paisagem, fazendo lembrar
a quem passa, a azáfama de trabalho agrícola
que por aqui terá existido noutro tempo. Vencido este
troço, de novo o percurso entra pela vasta área
florestal que circunda o Monte de S. Marcos. Por entre os
caminhos da Mata da Misericórdia, há a descobrir
e contemplar calmamente, a diversidade de espécies
que a compõem. Pouco mais falta para o final onde a
sombra dos sobreiros nos espera e convida a desfrutar uma
vez mais da magnífica paisagem.
Avaliação
SAL
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SAL sobre este percurso pedestre.
Certificações
Este
percurso está certificado pela Federação
de Campismo e Montanhismo de Portugal.
Outras Informações
Não
há mais informações disponíveis
sobre este percurso pedestre.