Concelho de SINTRA
Distrito da LISBOA
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SNT PR10 - Peninha

Características do Percurso
Nome
Monge
Código SNT PR11
Tipologia Circular
Distância 4,5Km
Duração aproximada 2:00h a 3:00h
Tipo de piso Caminhos rurais e florestais
Grau de dificuldade Médio-
Local de Partida Convento de Santa Cruz dos Capuchos
Local de Chegada Convento de Santa Cruz dos Capuchos
Coordenadas geográficas

Ficheiros
SNT PR11 Monge - Folheto e Mapa


Marcação do Percurso e Edição de Guia

Câmara Municipal de Sintra
Largo Dr. Virgílio Horta 2714-501 Sintra
Telf 219 238 500 Email municipe@cm-sintra.pt


Localização

Descrição e Motivos de Interesse
O percurso inicia-se junto ao Convento de Santa Cruz dos Capuchos, fundado em 1560, para frades da Ordem de S. Francisco de Assis, caracterizados por viverem em estreita relação com a natureza. No caminho para a Memória dos Soldados, local onde 25 soldados perderam a vida no combate ao grande incêndio de 1966, como em grande parte do percurso, é bem evidente um dos problemas ecológicos mais graves do Parque: a difícil sobrevivência da vegetação natural. Poderá, mais adiante, observar uma sepultura colectiva - o Tholos do Monge - construída no período Calcolítico (2500/1500 a. C.) e
reutilizado na Idade do Bronze (1800/800 a. C.). A sepultura orientada a norte aproveita uma depressão natural do granito. O Maciço de Sintra é o resultado da ascensão de magma gerado a grandes profundidades e que se imobilizou próximo da superfície, acabando por se intruir ou encaixar em rochas de natureza sedimentar - predominantemente calcários que contornam a serra como um invólucro de estratos inclinados. Este processo foi acompanhado pela assimilação dos materiais da crosta essencialmente graníticos, e de um processo de diferenciação magmática de que resultou uma variedade petrográfica notável. O granito é a rocha mais abundante, seguido, para o interior, de um núcleo de sienitos e microssienitos. Hoje, o relevo apresenta-se já esculpido, em grande parte, nas rochas do núcleo magmático. O relevo, a natureza geológica da serra e em consequência destes, o clima e a vegetação, permitiram a constituição de uma unidade com características distintas da paisagem envolvente e onde persistem cerca de novecentas espécies autóctones. Cedo se fez sentir a acção do Homem: a pastorícia, primeira actividade não caçadora ou recolectora introduzida na Península, implicou o uso generalizado do fogo, visando promover as áreas de pastagem em detrimento das florestas nativas. Depois foi a agricultura, a procura de lenha, a exploração da madeira, a construção naval, atingindo-se a mais profunda desarborização em meados do séc. XVIII. A partir do século XIX, o repovoamento florestal e a transformação das propriedades agrícolas da encosta norte, em matas de lazer e parques
românticos, fruto do fascínio pela flora vinda de todo o mundo, criou uma paisagem requintada.

Avaliação SAL
Não há avaliação SAL sobre este percurso pedestre.

Certificações
Este passeio está certificado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.

Outras Informações

Não há mais informações disponíveis sobre este percurso pedestre.



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