Descrição
e Motivos de Interesse
Este
percurso percorre os caminhos dos Moinhos de Boticas, importante
património da região e do concelho.
Em Boticas existe um número considerável de
moinhos de água, que se eleva a cerca de 240. Subdividem-se
nos dois tipos clássicos, distinguidos pela posição
da roda motriz, azenhas de roda vertical de propulsão
superior e rodízios ou moinhos de roda horizontal,
embora as azenhas sejam numericamente pouco significativas
neste conjunto. Nos moinhos de rodízio, a admissão
pode ser realizada de duas formas, que obedecem a princípios
físicos distintos. A água é admitida
por um cubo sem pressão constituído por uma
caleira de pedra ou de madeira inclinada, ou então
é admitida por um cubo com pressão formado por
um tubo estanque constituído por aduelas de pedra.
Neste tipo de sistemas de admissão de água o
cubo pode adaptar-se facilmente ao declive do terreno em que
é construído o moinho, podendo ser inclinado,
acompanhando o declive da encosta (moinho de tubo), ou perfeitamente
vertical, constituindo um tipo de moinho internacionalmente
conhecido como moinho de Arubah, de que subsiste um raro exemplar
na aldeia de Atilhó, na freguesia de Alturas do Barroso.
Os moinhos funcionavam em geral apenas nos períodos
de abundância de água. No período estival
toda a água era utilizada para o regadio pelo que não
era possível dispor dela para a moagem. Excepcionalmente
existem azenhas e moinhos de rodízio (nomeadamente
em Sapiãos) que eram explorados comercialmente pelos
seus proprietários, que retinham uma parte do grão,
levado por particulares para farinação, como
pagamento (a maquia).
Avaliação
SAL
Não há avaliação
SAL sobre este percurso pedestre.
Certificações
Este percurso não tem certificações.
Outras Informações
Não há mais informações
disponíveis sobre este percurso pedestre.