Concelho de PORTO DE MÓS
Distrito de LEIRIA
Turismo do CENTRO
 
PMS PR4 - Rota de São Bento

Características do Percurso
Nome
Rota de São Bento
Código PMS PR4
Tipologia Linear, com duas variantes de encurtamento
Distância 12Km
Duração aproximada 5:00h ou outras
Tipo de piso Caminhos rurais e naturais
Grau de dificuldade Médio a Alto
Local de Partida Café de Cabeço das Pombas
Local de Chegada Cruzamento da estrada com os Amiais de Cima, Serro Ventoso
Coordenadas geográficas


Ficheiros
PMS PR4 Rota de São Bento - Mapa
PMS PR4 Rota de São Bento - Mapa 2


Marcação do Percurso e Edição de Guia

Câmara Municipal de Porto de Mós
Praça da Republica 2484-001 Porto de Mós
Telf 244 499 600 Email geral@municipio-portodemos.pt

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros - ICNF
Rua Dr. Augusto Ferreira - Apartado 190 2040-215 RIO MAIOR
Telf 243 999 480 Email pnsac@icnf.pt

Localização

Descrição e Motivos de Interesse
Em pleno coração do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, o percurso pedestre de São Bento percorre o planalto de Santo António, atravessando no sentido sul/norte a serra de S. Bento. Trata-se de um percurso linear (o ponto de partida e de chegada não são coincidentes) que poderá ser desdobrado em três percursos de diferentes extensões, com ligação à estrada de S. Bento. É um percurso particularmente rico e interessante do ponto de vista geomorfológico, permitindo a observação de uma grande diversidade de estruturas características do carso típico, como são os campos de lapiás e as dolinas. Outra curiosidade deste traçado prende-se com a possibilidade de observar várias cavidades de desenvolvimento vertical – os algares (termo de origem árabe – gar significa cratera). São vários os que se abrem à e ao visitante ao longo do percurso. Já próximo do vértice geodésico dos Alecrineiros (541 m de altitude), abre-se o algar das Bocas Largas e, finalmente, embutido na dolina de Cós Carvalhos, com perto de 60 m de profundidade, outro se abre com o mesmo nome. São também interessantes as microformas de dissolução bem representadas nos diferentes lapiás do percurso. Seguindo a rota para norte, por entre matos altos e densos, relevos esbranquiçados pontuam as cumeadas; para nascente o horizonte abre-se de repente e prolonga-se pela bacia terciária do Tejo. Em termos de vegetação, o aproveitamento do solo depositado no fundo das dolinas determinou as alterações na paisagem observáveis ao longo do percurso, quer pela introdução de espécies arbóreas, como o eucalipto e o pinheiro-bravo (Pinus pinaster) quer pela coexistência de cordões de vegetação espontânea composta por carvalho-cerquinho (Quercus faginea), folhado (Viburnum tinus), aderno (Phyllirea spp) e aroeira (Pistacia lentiscus), com as culturas agrícolas praticadas nesses locais. Seguindo o trilho por entre os “chousos” - os muros de pedra solta - principais responsáveis pela compartimentação labiríntica da paisagem, torna-se fácil perdermo-nos no emaranhado de caminhos, se não seguirmos com atenção as marcas vermelhas e amarelas, que nos indicam o caminho a seguir. Próximo de Covas, afundamo-nos em pequenas depressões de formas mais ou menos circulares, delimitadas por chousos, na sua maioria dolinas, de fundo verde atapetado, donde sobressaem penedos fantásticos, encimados por coroas de heras, mais parecendo cogumelos gigantes - os megalapiás. Depois de passar o casal de Santo António percorremos a parte final do percurso por entre matos e manchas de eucaliptal e carvalhal, que escondem campos de verdadeiras esculturas em pedra produzidas pela natureza.

Avaliação SAL
Não há avaliação SAL sobre este percurso pedestre.

Certificações
Este percurso não tem certificações.

Outras Informações

Não há mais informações disponíveis sobre este percurso pedestre.



WALKING PORTUGAL

WALKING PORTUGAL
Todos os direitos reservados.