Descrição
e Motivos de Interesse
Partindo
do Largo da Palmeira para Largo da Praga da Fonte, no centro
da aldeia, recomendamos que efectue o percurso seguindo pela
Rua dos Faiais para Largo Professor Joaquim Luis Ribeiro.
Cerca de duzentos metros acima, vire ao seu lade direito e
desça
em direcção ao ribeiro, seguindo para montante.
Chegamos nesta altura ao "Buraco Roto", gruta necrópole
de beleza e enquadramento paisagistico excepcional que nasce
da
particularidade que a maioria das grutas de quotas mais baixas
dos sistemas cársicos apresentam e que, nos meses mais
chuvosos, debitam pelas suas bocas toda a água que
se infiltra nas zonas mais altas dos maciços calcários,
criando uma bonita cascata.
Ficará neste momento também embrenhado numa
zona de mata em que os Carvalhos, os Loureiros e os Sobreiros
se destacam. Em seguida, passe pelo túnel natural,
que o leva a seguir um trilho estreito ladeado por Carvalhiças,
Madressilvas e Gilbardeira esta
última comumente chamada de Giz Barbeiro, muito utilizada
como planta decorativa na epoca de Natal. Chega em seguida
a um caminho empedrado que serve de atalho
aos peregrinos em direcção ao Santuário
de Fátima. Pouco depois alcançamos o Vale do
Malhadouro, em que redobraremos a nossa atenção,
pois o caminho poderá tornar-se mais técnico.
Entra no mundo das saliências calcárias e na
zona de Escalada do Reguengo do Fetal. Se estiver bom tempo,
podera propiciar-se a observação
da actividade de escalada. Entre
as escadas de madeira e pedra, tem a sua esquerda a
Chamine, fenómeno natural ocorrente da erosão
da água e do vento. Descidas as escadas de pedra, ergue-se
a esquerda a espectacular Pia da Ovelha, cova natural de grandes
dimensões, que deve o seu nome a pia ai construida
por baixo de uma estalactite e que goteja abundantemente na
epoca das chuvas, utilizada no passado para dar de beber ao
gado. O vale serve de habitat a muitas espécies e a
fauna éabundante. Ao nivel da flora, as orquideas destacam-se
pela sua raridade e pela beleza que apresentam na paisagem
cársica. Deslocando-se para sul, passa por um pequeno
colo - depressão bem definida numa zona montanhosa
- acabando par sair-se desta forma de relevo, a subida faz-se
por um trilho sinuoso que atinge o ponto mais alto do percurso,
com cerca de 400mts de altitude. De seguida, e sem dificuldade,
chegará aos campos agrícolas onde ainda hoje
na terra fértil, se cultiva o milho e a batata, entre
outras culturas. Desce depois ao Vale da Pena, onde mais uma
vez, as vertentes abruptas se impõem, chegando assim
ao centro da aldeia, onde por entre ruas e ruelas, regressará
ao ponto de partida.
Avaliação
SAL
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Certificações
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Outras Informações
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