Descrição 
                    e Motivos de Interesse
                     A 
                    Rota das Faias possibilita a descoberta de algo novo e surpreendente 
                    a cada instante, desde a vegetação esplendorosa 
                    a paisagens fulgurantes, que juntamente com a agricultura 
                    e a pastorícia proporcionam um passeio perfeito para 
                    quem deseja conhecer a serra, as suas gentes e costumes. Mais 
                    do que um trilho pedestre, a Rota das Faias é uma experiência 
                    sensitiva, onde os odores a rosmaninho, hortelã-brava, 
                    alfazema e tomilho se fundem com magníficos quadros 
                    que rodeiam o olhar de quem os observa. A 
                    sua denominação advém do facto deste 
                    percurso mergulhar no interior de uma densa floresta de faias, 
                    plantada pelos Serviços Florestais de Manteigas no 
                    início do século XX. Para 
                    além desta espécie, também há 
                    a destacar o castanheiro, a giesta, o Pinheiro-do-Oregon e 
                    os imponentes carvalhos monumentais que rodeiam a Capela de 
                    S. Lourenço, lugar de culto de reminiscências 
                    pagãs, relacionadas com a adoração das 
                    árvores e do Sol – no solstício de Verão, 
                    quem está em Manteigas vê o sol nascer sobre 
                    S. Lourenço. Na 
                    paisagem natural sobressai o Vale Glaciar do Zêzere, 
                    em forma de “U”, a Torre, o Cântaro Magro, 
                    o Cântaro Gordo e as Penhas Douradas. São 
                    Lourenço oferece uma vista panorâmica para o 
                    acumular de serras que se estende até Espanha. Em 1º 
                    plano surge a cumeada da Lomba das Cancelas, que limita a 
                    Beira Alta da Beira Baixa, e o Cabeço da Azinheira. 
                    O 
                    contacto com a vida rural e pastoril é uma tónica 
                    presente ao longo do trilho, uma vez que o mesmo é 
                    utilizado por pastores para se deslocarem com o seu gado até 
                    aos locais de pastoreio, permitindo eventuais interacções 
                    com quem percorre a Rota. Os 
                    povoamentos florestais, os matos e as linhas de água 
                    presentes, proporcionam diversidade faunística. De 
                    salientar a existência de mamíferos como a raposa, 
                    a fuinha, a doninha ou o javali. Nas aves, o peneireiro, a 
                    coruja e o corvo. Os répteis são representados 
                    pela víbora cornuda, pela Lagartixa-do-mato ou pelo 
                    sardão.
                     
                     
                     
                     
                    
                    Avaliação 
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