Concelho de GOUVEIA
Distrito da GUARDA
Turismo do CENTRO DE PORTUGAL
 
GVA PR1 - Rota dos Galhardos

Características do Percurso
Nome
Rota dos Galhardos
Código GVA PR1
Tipologia Circular
Distância 11,2Km
Duração aproximada 3:00h a 3:30h
Tipo de piso Caminhos rurais
Grau de dificuldade Médio+
Local de Partida Largo da Fonte, Folgosinho
Local de Chegada Largo da Fonte, Folgosinho
Coordenadas geográficas

Ficheiros
GVA PR1 Rota dos Galhardos - Folheto e Mapa


Marcação do Percurso e Edição de Guia

Câmara Municipal de Gouveia
Av.25 de Abril 6290-554 Gouveia
Telf 238 490 210 Email geral@cm-gouveia.pt

Localização

Descrição e Motivos de Interesse
Percurso que aproveita em grande parte o troço de duas calçadas romanas, uma delas
com a designação de Galhardos e a outra de Cantarinhos. Partindo do Largo da Fonte em direcção à Serra, logo chegamos ao Largo dos “lavadouros públicos”. Aqui encontramos um painel referente ao percurso, que será de consulta obrigatória. É junto aos tanques que começa a denominada “Rota dos Galhardos”, nome de pequenos demónios que, segundo a lenda, fizeram a calçada numa noite, a qual devido à sua inclinação, só poderia ser obra sua. Na realidade trata-se de uma calçada construída durante a ocupação romana. Partindo do “lavadouro” segue-se pela rua da Serra. Mais à frente
vamos encontrar à esquerda um caminho asfaltado com a indicação de Viveiros de Folgosinho, que apesar de merecerem uma visita, ficam fora da nossa rota. Continuando a rua da Serra e já fora do aglomerado urbano, vamos encontrar uma cortada à esquerda. A sinalização indica-nos o sentido do percurso. Após passarmos o campo de futebol e alguns metros depois, entramos verdadeiramente na Calçada dos Galhardos, encontrando a primeira das quatro casas de abrigo mandadas construir por João de Vasconcelos nos anos quarenta e que serviam de refúgio às intempéries a quem vinha ou ia para a serra, vinha com rebanhos e espigas de centeio, carregadas em carros puxados por bois. Quase junto à segunda casa de abrigo, a calçada termina abruptamente e à direita surge-nos um pequeno bosque de bétulas, que nos irá acompanhar durante alguns
metros até à Portela de Folgosinho. Aqui, cruzam-se três vias: à direita para Folgosinho, em frente para os Casais e Assedace e à esquerda para Videmonte. É neste último sentido que segue o percurso. Alguns afloramentos rochosos vão competindo com a vegetação. Um pouco afastado do caminho, mas devidamente assinalado, encontra-se um pequeno penhasco que o tempo moldou, dando-lhe a aparência da cabeça de um Faraó. Mais à frente, um pequeno bosque misto, onde predominam Bétulas e Pseudotsugas, presenteia-nos com tantas cores quanto as estações do ano, sendo agradável no pico do sol, uma pequena paragem para um merecido repouso aproveitando as suas sombras. Um pouco antes do sítio do “Jogo da Bola”, deixamos a estrada e apanhamos o trilho à direita que nos dará conta de uma outra calçada, também ela romana: “Calçada Romana da Serra de Baixo” também designada por “Pé da Serra”. A descida proporciona-nos uma paisagem soberba, valendo sempre a pena pequenas paragens, para melhor apreciar. Já no fundo da encosta, cruzamos a Ribeira do Freixo e aí a calçada termina, fazendo-se o resto do percurso, por um caminho de terra batido até ao lugar designado por Moinhos do Forno. Daqui à Vila, um “saltinho”. Entre sombra de castanheiros e carvalhos, podemos olhar ainda os campos sempre verdes e, de quando em quando, o trabalho árduo de homens e mulheres, que souberam com mestria buscar nas encostas um punhado de solo fértil para o pão de cada dia. Por fim, é a chegada à Vila e depois de se reporem energias numa qualquer simpática tasquinha, para “esmoer”, vale sempre a pena uma última visita pelo povoado, que alguns acreditam ter sido o berço de Viriato.

Avaliação SAL
Não há avaliação SAL sobre este percurso pedestre.

Certificações
Este passeio não tem certificações.

Outras Informações

Não há mais informações disponíveis sobre este percurso pedestre.



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