Concelho de PORTIMÃO
Distrito de FARO
Turismo do ALGARVE
 
PTM PR1 - A Rocha Delicada

Características do Percurso
Nome
A Rocha Delicada
Código PTM PR1
Tipologia Circular
Distância 8Km
Duração aproximada 2:30h
Tipo de piso Caminhos rurais e naturais
Grau de dificuldade Baixo
Local de Partida Estação Comboio de Mexilhoeira Grande
Local de Chegada Estação Comboio de Mexilhoeira Grande
Coordenadas geográficas N37º09'14'' W08º36'37''

Ficheiros
PTM PR1 A Rocha Delicada - Folheto
PTM PR1 A Rocha Delicada - Guia RTA

Marcação do Percurso e Edição de Guia
Câmara Municipal de Portimão
Praça 1º de Maio 8500-543 Portimão
Tel.: 282 470 700 Email: geral@cm-portimao.pt


RTA - Região de Turismo do Algarve
Av.5 de Outubro 18 8000-076 Faro
Telf 289 800 400 Email turismodoalgarve@turismodoalgarve.pt

Localização

Descrição e Motivos de Interesse
A área genericamente chamada Quinta da Rocha é na realidade uma península delineada pela ribeira de Odiáxere e pelo rio Alvor, que se juntam e dão origem à Ria de Alvor. Neste percurso poderá encontrar vários cenários bem distintos: campos agrícolas, matos mediterrânicos, sapais, salinas, pisciculturas e o ecossistema aquático dos rios e da laguna de Alvor. Em cada um destes locais poderá observar fauna e flora características. Contudo, é o mosaico formado por todas estas facetas em equilíbrio dinâmico que confere à Ria de Alvor a sua beleza e importância. Se chegar de comboio, siga pelo caminho do lado oposto à estação da Mexilhoeira Grande e vá para a direita no caminho de terra batida seguindo depois sempre em frente. Se vem de automóvel, sugerimos que inicie o percurso logo a seguir à passagem de nível (é possível deixar aí o veículo), optando igualmente pelo caminho da direita. À sua esquerda discorrem as terras da Quinta da Rocha dominadas por culturas de pequena dimensão com sebes naturais compostas por amendoeiras, oliveiras, alfarrobeiras, romãzeiras, marmeleiros e figueiras, bem
como alguns pequenos pomares de citrinos e terrenos de baldio. Aquelas árvores formam um porto de abrigo para numerosas espécies. Mochos-galegos e poupas usam-nas para instalar os seus ninhos e procuram alimento na área circundante; felosas, toutinegras, papa-moscas, piscos-de-peito-ruivo e rabirruivos seguem o seu exemplo.
Seguimos sempre pelo caminho principal. À nossa direita, em breve nos deparamos com tanques de piscicultura onde podemos observar várias aves aquáticas, entre as quais o corvo-marinho ou, com sorte, uma águia-pesqueira. Os nossos passos levam-nos na direcção do mar, a água começa a dominar a paisagem e a brisa traz-nos o odor do oceano e das terras alagadas do sapal. O aspecto monótono deste terreno, entre o verde e o cinzento, explica-se pela elevada salinidade do meio, hostil à maioria das espécies vegetais. Se passeia no final da tarde, prepare-se para encontros imediatos com lebres saltitantes, em busca de alimento ou em fuga – começa também agora a hora da raposa. Mais circunspecta é a presença dos mocho-galegos, que vigiam os terrenos de caça desde lugares elevados. Parecem sentinelas no topo dos postes de electricidade. Mais tarde ainda inicia a sua actividade o morcego-de-ferradura-grande, uma das espécies de morcegos aqui presente e que está em perigo de extinção.

Avaliação SAL
Não há avaliação SAL sobre este percurso pedestre.

Certificações
Este percurso não tem certificações.

Outras Informações

Não há mais informações disponíveis sobre este percurso pedestre.



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