Concelho de BRAGANÇA
Distrito de BRAGANÇA
Turismo do PORTO E NORTE
 
BGC PP4 - Vias Augustas

Características do Percurso
Nome
Vias Augustas
Código BGC PP4
Tipologia Linear
Distância Variáveis. Pode ser feitos diferentes troços.
Duração aproximada Variável
Tipo de piso Caminhos rurais e de montanha
Grau de dificuldade Alto
Local de Partida Diversos
Local de Chegada Diversos
Coordenadas geográficas

Ficheiros
BGC PP4 Vias Augustas - Texto
BGC PP Vias Augustas - Mapas:
Mapa1 - Mapa2 - Mapa3 - Mapa4 - Mapa5 - Mapa6

Marcação do Percurso e Edição de Guia
Câmara Municipal de Bragança
Forte S.João de Deus 5300-263 Bragança
Telf 273 304 200 Email turismo@cm-braganca.pt

Localização

Descrição e Motivos de Interesse
Conquistado pelas tropas romanas nos finais do séc. I a.C., o território da actual região
transmontana terá sido alvo de um processo de reordenamento em que os anteriores
povoados fortificados foram romanizados ou abandonados, a auto-suficiência deu lugar a uma economia de mercado baseada no uso da moeda, na intensificação agro-pecuária e exploração da riqueza mineira, ao qual não terá sido alheia uma nova ordem social, política e religiosa. Foi criada uma intensa rede viária, cujo eixo principal, nesta região, era a via que ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta (Astorga) por Aquae Flaviae (Chaves), tomando o sentido geral este-oeste, num total de 247 milhas, ao longo da qual existiram dezenas de miliários. O seu traçado percorre os actuais concelhos portugueses de Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Montalegre, Boticas, Chaves, Valpaços, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Vinhais e Bragança, entrando em território espanhol por terras de Zamora (Villardeciervos, Santibánez, Rosinos de Vidriales e Camarza de Tera) até Astorga, passando ainda pela comunidade leonesa de Castrocalbón. A esta via - a mais antiga do Noroeste peninsular conforme atestam os miliários do imperador Augusto, um dos quais encontrado na Torre Velha (Castro de Avelãs) – foi atribuído o número XVII num roteiro viário romano, o Itinerário de Antonino, elaborado no decurso do século III. Esta via integrava uma vasta rede de comunicações, servida por estações intermediárias de apoio aos viajantes – mansiones, mutationes, stationes – que permitiria ligar qualquer ponto do Império à capital romana, justificando-se assim o ditado popular: Todos os caminhos vão dar a Roma. Das vias, o que nos chegou foram, sobretudo, os traçados fossilizados na paisagem, alguns troços lajeados, algumas obras de arte lançadas sobre os rios e um conjunto significativo de miliários.

Avaliação SAL
Não há avaliação SAL sobre este percurso pedestre.

Certificações
Este percurso não tem certificações.

Outras Informações

Os percursos PR5 PR6 PR7 pertencem ao Concelho de Vinhais.



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