Concelho de BRAGANÇA
Distrito de BRAGANÇA
Turismo do PORTO E NORTE
 
BGC PP5 - Caminhos de Santiago

Características do Percurso
Nome
Caminhos de Santiago
Código BGC PP5
Tipologia Linear
Distância Variáveis. Pode ser feitos diferentes troços.
Duração aproximada Variável
Tipo de piso Caminhos rurais e de montanha
Grau de dificuldade Alto
Local de Partida Diversos
Local de Chegada Diversos
Coordenadas geográficas

Ficheiros
BGC PP5 Caminhos de Santiago - Texto
BGC PP5 Caminhos de Santiago - Mapas: Mapa1 - Mapa2

Marcação do Percurso e Edição de Guia
Câmara Municipal de Bragança
Forte S.João de Deus 5300-263 Bragança
Telf 273 304 200 Email turismo@cm-braganca.pt

Localização

Descrição e Motivos de Interesse
Existem vários Tiagos (ou Santiagos - São Tiago) no Novo Testamento – O Santo de que
falamos é Tiago “Maior” filho de Zebedeu e Salomé, pescador, irmão de João, o evangelista, e um dos quatro primeiros discípulos de Jesus. A palavra latina para Santiago é Iacobus de onde vem a palavra Jacobeu (Iacobeu em Latim e Xacobeu em Galego) que é utilizada para definir algo referente ou pertencente ao apóstolo ou ao seu culto. Segundo a lenda católica, após a dispersão dos Apóstolos pelo mundo, Santiago foi pregar em regiões longínquas, passando algum tempo em Espanha, na Galiza. Quando voltou à Palestina, no ano 44, foi preso e decapitado, a mando de Herodes Agrippa I, filho de Aristobulus e neto de Herodes o Grande. Dois dos seus discípulos, Teodoro e Atanásio, roubaram o corpo do mestre e embarcaram-no (num barco com tripulação angélica) e em sete dias chegaram à Galiza e a Iria Flávia onde o sepultaram, secretamente, num bosque de nome Libredón. Não há certezas quanto à data da descoberta do sepulcro apostólico, mas a maioria das fontes católicas apontam datas entre 813 e 820. A lenda conta que um ermitão do bosque de Libredón, de nome Pelágio (ou Pelaio), observou durante algumas noites seguidas uma “chuva de estrelas” sobre um monte do bosque. Avisado das luzes, o bispo de Iria Flávia, Teodomiro, ordenou escavações e encontrou uma arca de mármore com os ossos do santo e dos seus discípulos. Mas já muito antes da data apontada pela igreja para a descoberta da tumba do apóstolo, existia uma rota de peregrinação (romana e anteriormente celta), que ia do extremo Este ao Oeste de Espanha, até Finisterra. Este velho caminho de peregrinação, simbolizava a viagem do sol de Oriente para Ocidente, “afogando-se” no oceano para voltar a surgir no dia seguinte. O renascer do Sol estaria intimamente ligado com o renascer da vida; fala-se também de uma rota para o templo de Ara Solis em Finisterra, erigido para honrar o Sol. Hoje em dia, são muitos os peregrinos que chegando a Santiago resolvem continuar o caminho até Finisterra, o que põe em causa a definição da rota apenas como uma peregrinação religiosa católica. No “Campus Stellae” – de onde se crê provir a palavra Compostela – foi erigida uma capela para proteger a tumba do apóstolo que se tornou um símbolo da resistência cristã aos ataques dos mouros.

Avaliação SAL
Não há avaliação SAL sobre este percurso pedestre.

Certificações
Este percurso não tem certificações.

Outras Informações

Os percursos PR5 PR6 PR7 pertencem ao Concelho de Vinhais.



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