Concelho de GAVIÃO
Distrito de PORTALEGRE
Turismo do ALENTEJO
 
GAV PR2 - Corredor Ecológico das Ribeiras de Alferreireira e Barrocas

Características do Percurso
Nome
Corredor Ecológico das Ribeiras de Alferreireira e Barrocas
Código GAV PR2
Tipologia Circular
Distância 19 Km ou 24Km com variante
Duração aproximada 6 a 8 horas
Tipo de piso Caminhos rurais, caminhos naturais e veredas.
Grau de dificuldade Alto
Local de Partida Aldeia de Atalaia
Local de Chegada Aldeia de Atalaia
Coordenadas geográficas N39º27'15'' W07º52'28''

Ficheiros
GAV PR2 Corredor Ecológico das Ribeiras ... - Folheto

GAV PR2 Corredor Ecológico das Ribeiras ... - Mapa

 

Marcação do Percurso e Edição de Guia
Câmara Municipal de Gavião
Praça do Município 7430-999 Crato
Telf 241639070 Email geral@cm-gaviao.pt

Localização

Descrição e Motivos de Interesse
O PR2 é um percurso pedestre com 19 quilómetros, em circuito, com início e fim na aldeia de Atalaia. Tem duas variantes: a variante dos “Olhos d'Água”, com cerca de 3 km e a variante do “Vale da Azenha” com cerca de 8 km. Inicia-se no centro da aldeia, junto ao parque infantil, na Atalaia, concelho de Gavião. Ruma pela rua da Igreja e depois pela rua do Frade, passa a fonte da Lameira até à queijaria, que se encontra do lado direito. Aqui abandona a estrada de asfalto, tomando à esquerda um caminho que se encaminha para a ribeira das Barrocas, que se atravessa numa ponte de madeira. Já no caminho para a ribeira, a 200 m da queijaria, quem optar por fazer o percurso pelo PR2.1, “variante dos Olhos d'Água” toma um caminho à direita que encaminha o pedestrianista até ao Lagar Velho e depois aos Olhos d'Água, local onde existem várias nascentes da ribeira das Barrocas. Visitado o local, retoma-se ao Lagar Velho, atravessa-se uma cancela de uma propriedade privada, passa-se um moinho, seguindo-se por uma levada ao longo da ribeira, passa-se outra cancela, esta mais larga que a primeira, atravessa-se uma ponte de madeira, reencontrando-se, dali a 100m, o caminho principal do PR2. Quem decidir regressar à Atalaia, basta atravessar a ribeira na ponte de madeira ao lado do caminho e seguir o largo caminho até à aldeia. Quem optar por seguir até aos Moinhos da Foz é só seguir pelos trilhos sinalizados, ao longo da ribeira, ora pela margem esquerda, ora pela margem direita, de moinho em moinho, por um vale que outrora fervilhou de actividade agrícola e moageira. Chegado à confluência da ribeira das Barrocas com a ribeira de Alferreireira, descobre-se ali um núcleo moageiro que outrora tivera enorme importância não só para a Atalaia como também para as povoações vizinhas. Visitado o local, retoma-se o percurso, subindo por um estreito carreiro aberto na rocha pelos cascos dos animais de carga que ali vinham trazer o grão e dali levavam a farinha. Chegado a um pequeno largo, pode-se encurtar o passeio, optando-se por seguir para a Alataia pelo PR2.2, a variante do “Vale da Azenha”. Quem quiser continuar, é só seguir pelo trilho ao longo da ribeira de Alferreireira até ao Tejo. Do lado de lá, terras de Nisa, do lado de cá Gavião. Repare-se no vale encaixado da ribeira, no verde-claro do seu coberto vegetal constituído por freixos, amieiros e salgueiros e por um sub-bosque onde abundam os loureiros, o folhado e o feto real. Constitui um corredor de rara beleza e de enorme importância para a fauna. Nas encostas, azinheiras, oliveiras, medronheiros, alecrim, rosmaninho e esteva. Nas zonas mais sombrias folhado, sanguinho-das-sebes. Por aqui vivem javalis e raposas, coelhos e lebres, saca-rabos e genetas… nas ribeiras, lontras; nas árvores, uma imensidão de aves de onde se destacam a águia-de-asa-redonda, o melro-preto, os gaios, as pegas, os piscos e junto às ribeiras, os guarda-rios… Lá para o Tejo, podem ser vistos grifos e abutres-do-Egipto, cegonha-preta e garça-real. Rapidamente se atinge o Vale Covo cuja ribeira se atravessa numa ponte de madeira. Antes de ali chegar, avistou-se do lado de lá uma construção grande, uma antiga fábrica de fiação e preparação de lã. Continuando ao longo da ribeira de Alferreireira, chega-se ao Tejo por um trilho que, na sua parte final, percorre uma antiga levada, em alguns locais cavada na rocha. Chegado ao local conhecido por “Batel”(por ali haver até há pouco tempo um batel que fazia a travessia do rio para os lugares dos Outeiros, na margem norte, pertencendo os referidos lugares, também, ao concelho de Gavião) e onde existe um abrigo de pescadores, toma-se um trilho ao longo da margem do Tejo rumo ao Vale de Cerejeiras, cuja ribeira se atravessa pela ponte do muro da sirga, na confluência desta com o rio. Agora inicia-se a subida, rumando a sul, com o Vale de Cerejeiras lá no fundo, do lado esquerdo. Atinge-se um ponto alto de onde se avista tudo em redor, sendo esta zona conhecida por Cabril. Rumando para sul, por caminhos largos, rapidamente se atinge a Degracia Cimeira, depois visita-se a Fonte Velha ou Fonte da Bica, ruma-se agora para a Degracia Fundeira e, por caminhos tradicionais, termina na Atalaia.

Avaliação SAL
A SAL considera este passeio como MUITO BOM.

Certificações
Este percurso está certificado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal.

Outras Informações

Não há mais informações disponíveis sobre este percurso pedestre.




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